segunda-feira, 27 de setembro de 2010

050


ELE- Parece que está chovendo; e eu não trouxe guarda-chuva.



ELA- Vai se molhar e é só.



ELE- Mas está frio.



ELA- Nada que repouso e vitamina C não resolvam.



ELE- ...



ELA- ...



ELE- Você sabia que foi Sylvan Goldman quem inventou o carrinho para carregar as compras no supermercado?!



ELE- A invenção não foi imediatamente bem aceita. Os homens acharam-na afeminada e as mulheres a acharam parecida com um carro de bebê. As mulheres se sentiam ofendidas.



ELA- Ahm.



ELE- É.



ELE- ...



ELA- E como ele resolveu o problema? Ele resolveu, não é?! (Fazendo cara de tola).



ELE- Sim. Ele contratou mulheres, mais precisamente, modelos, para empurrar os carrinhos pela loja dele, fingindo fazer compras.



ELA- E depois?



ELE- Depois disso ele se tornou multimilionário.



ELA- Não, não estou mais falando do tal Sylvan Goldman. Quero saber sobre nós.



ELE- De que tipo?



ELA- Como assim: de que tipo? Do que você está falando?!



ELE- De nós. (Dando nó em uma corda)



ELA- Bem, acho que já está na minha hora.



ELE- Na sua hora?! Na sua hora de quê?!



ELA- Na minha hora de lhe dar o fora!! Isto sim...



ELE- Quando a cadeia Kentucky Fried Chicken chegou à China, o slogan “bom de lamber os dedos”, foi traduzido como “coma seus dedos”.



ELE- Quando o Papa visitou o México, um erro de impressão na mensagem das camisetas que deveriam anunciar “Eu vi o Papa” (el Papa), acabou resultando em “Eu vi a batata” (la papa).



ELA- Eu não consigo. Deus do céu por que eu não consigo?!



ELE- Outro dia li na embalagem, em inglês, o aviso de segurança de uma faca coreana que dizia: “mantenha fora das crianças”.



ELA- Rá, rá, rá...



ELE- ... (Sério)



ELA- Espere! Acabo de me decidir.



ELE- Sobre?!



ELA- Quero passar o resto da minha vida aqui; com você. Olhando para estes espelhos no teto. Não quero mais nada além disso.



ELA- Creio ser este o meu dia de iluminação. Descubra quem é o proprietário e ligue para ele, vou comprar este prédio.



ELE- E o que faremos durante os dias todos?!



ELA - ... (Dá de ombros)



ELE- Eu te amo!



ELA- Eu sei.



(Beijam-se e abraçam-se)



(Fazem caras de felizes)



ELE- E se o cara não quiser vender o prédio?!



ELA- Ah, meu Deus! Bem que minha mãe me avisou: homens são mesmo complicados.



ELE- ...



ELA- Não tem problema, ele já é meu.



ELE- Você é a dona deste motel?!



ELA- É... bem, é da minha família.



ELE- Por que nunca me disse isso?!



ELA- Você não me perguntou.



ELA- E, além disso, nós nos conhecemos esta noite.



ELE- Ah, é.



ELE - ...



ELA- ...



ELE- Quer casar comigo?!



ELA- Tá, pode ser.



ELA- Mas há um pequeno detalhe.



ELE- Qual?!



ELA- Eu já sou casada.



ELE-... (Olhando para ela com cara de espanto)



ELE- Acha que seu marido se importaria?!



ELA- É claro que sim, afinal ele é homem!

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